quinta-feira, 11 de outubro de 2012

CEM São Luiz: Artigo da revista Nova Escola


Na sua versão online a revista Nova Escola publicou o artigo da Gestão escolar onde ganhou destaque a publicação sobre a composição dos horários da grade do CEM São Luiz. Abaixo o artigo. Mais no site da Nova Escola.

Ensino integral: mais tempo para ensinar. E agora?

A extensão da carga horária impacta a rotina da escola. Nesta reportagem, os desafios que a equipe gestora precisa enfrentar - e as soluções de cada um deles

Aurélio Amaral (novaescola@atleitor.com.br), de Jundiaí, SP. Colaboraram Bruna Nicolielo, de Goiânia, GO, e Fernanda Salla, de Porto Alegre, RS

Definir horários

Os professores de Arte do São Luiz, em São José (SC), têm mais tempo para projetos especiais. Foto: Suzete Sandin/Tempo Editorial
Aulas ampliadasOs professores de Arte do São Luiz, em São José (SC), têm mais tempo para projetos especiais
Quantas vezes por semana oferecer cada oficina? Quantos minutos terá cada uma? O tempo é a mudança mais nítida do ensino integral. Com aproximadamente o dobro de horas e tendo a responsabilidade de manter as crianças envolvidas com as propostas pedagógicas, os gestores podem se questionar se as atividades diversificadas precisam ter a mesma duração das aulas do currículo estruturante. O CEM São Luiz, em São José, na Grande Florianópolis, achou que não - e precisou fazer um bom exercício para montar a rotina.

Até o ano passado, todas as aulas tinham 45 minutos. No começo deste ano, quando foi ampliada a carga horária, Xadrez, Dança, Arte Visual e Música foram previstas seguindo essa regra. No entanto, os professores notaram que as atividades propostas ganhavam ritmo e envolviam mais os alunos justamente quando o sinal já estava para tocar. Após discutir o assunto com a coordenação pedagógica, a direção decidiu ampliar o tempo de algumas atividades para uma hora e meia. Deu certo para as três primeiras. Nem tanto para Música: as crianças se mostravam mais dispersas depois da metade da aula. Ela, então, voltou a ser dividida em dois períodos de 45 minutos. "Como estamos no primeiro ano de experiência, investimos na observação, nos registros dos docentes e na reflexão coletiva para tomar as decisões. Com isso, vamos optando pelos caminhos que dão mais resultado na aprendizagem", explica a orientadora educacional Cris Junckes.

Você também pode fazer o download da matéria "Ensino integral: mais tempo para ensinar. E agora?" clicando no link.

Planeta Sustentável: planos de aula

O site do movimento Planeta Sustentável, projeto do Grupo Abril, possui várias informações dobre a vida de forma sustentável. Como o próprio institucional esclarece é um projeto com o intuito de debater, informar e produzir conhecimento sobre a sustentabilidade. Além dessa informações o site possuí um banco de planos de aulas. Confira no site: http://planetasustentavel.abril.com.br/planosdeaula/


BIOMAPAS PETROBRÁS: Aulas de Geografia e Ciência

O portal da Petrobrás possui uma secção de BioMapas em que podem ser explorados fauna e flora da região amazônica e litoral do Brasil. Os mapas são gerados pelo mapeamento dos projetos nos quais a Petrobrás apoia. São ótimos recursos para aulas de Geografia e Biologia.
Veja o texto de apresentação do projeto BIOMAPA:


Estar presente em diversos ecossistemas, conhecer a riqueza de sua fauna e flora é uma oportunidade única que a Petrobras quer compartilhar com você. A experiência de mergulhar nestes ambientes, conhecer os animais e vegetais em sintonia com as pessoas ao seu redor, mostra que nosso compromisso com a biodiversidade também vem da admiração e respeito que temos por estes lugares.
Será que é possível explorar e produzir petróleo com respeito ao meio ambiente? Nós provamos que sim. Além de apoiar projetos ambientais, damos exemplos de ações sustentáveis nas nossas atividades. Trabalhamos para minimizar nossos impactos, formar parcerias, conhecer e mapear informações que muitas vezes não eram conhecidas. Compartilhar estes mapeamentos com você é uma forma de reforçar nossa paixão em confirmar nosso compromisso de preservar o meio ambiente.
 Biomapas

O projeto permite também que seja feito o download de um plugin para o Google Earth.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Jornal feito por crianças

O Jornal Diário Catarinense lançou um concurso para publicar as melhores produções de crianças em um caderno especial que será lançado dia 12 de outubro.


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Material e livros digitais para uso público


Páginas abertas

Parceria entre editoras universitárias e rede Scielo disponibiliza 250 livros científicos na internet, incluindo títulos organizados por historiadores. Obras podem ser baixadas gratuitamente

  • Mais três editoras universitárias brasileiras anunciaram parceria com a plataforma SciELO  Livros, que disponibiliza online e gratuitamente obras produzidas por pesquisadores de diversas áreas de conhecimento científico, incluindo História. Editora UNESP, Editora Fiocruz, EDUFBA, EDUEL, EDUEPB e EDUFSCAR agora selecionam diariamente o quê de seu acervo pode ou não ser publicado na web. O projeto começou no início do ano e já conta com 250 títulos disponíveis para download – os organizadores do projeto estimam que até o fim do ano este número dobre.
    João Canossa, editor executivo da Editora Fiocruz, diz que o projeto serve de vitrine para os títulos publicados e que, provavelmente, a disponibilização de obras na internet não deve prejudicar as vendas nas livrarias. “Na medida em que um acesso mais amplo é garantido a interessados nos temas publicados por nossa editora, há uma contribuição significativa para a difusão do conhecimento e, ainda, para a formação de leitores qualificados”. Não só no Brasil, mas em outros países falantes de língua portuguesa, já que a SciELO é uma rede internacional.
     Atualmente, o grupo possui 75 livros na ferramenta, comoHistória Oral: desafios para o século XXI, organizado pela historiadora Verena Alberti e Marieta de Moraes Ferreira,Antropologia da saúde: traçando identidades e explorando fronteiraspor Paulo César Alves e Miriam Rabelo; e Filosofia, história e sociologia das ciências I: abordagens contemporâneas, de Vera Portocarrero.
    Adriana Luccisana, supervisora do projeto e integrante da equipe de coordenação e organização, comenta que “a Rede SciELO Livros compartilha objetivos, recursos, metodologias e tecnologias com a Rede SciELO de periódicos científicos de modo a contribuir com o desenvolvimento da comunicação científica em ambos meios de publicação”. A ideia é de levar títulos interessantes a estudantes e pesquisadores e que possam servir de base para pessoas que estejam próximas ou não destes núcleos de produção de conhecimento.

    Há uma infinidade de obras em domínio público presentes nas estantes das bibliotecas públicas virtuais, que permitem pegar livros “emprestados” por tempo indeterminado. É o caso, por exemplo, de um dos nossos mais célebres escritores. Machado de Assis conta até com um site especial, feito pelo Ministério da Educação, que disponibiliza em formato PDF a obra completa do primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. Até as correspondências do escritor podem ser baixadas para o seu computador ou tablet.
    O site Domínio Público, do Ministério da Educação, por exemplo, é o oásis dos novos leitores, com mais de 180 mil obras à disposição. Quem não tem tablet não precisa se preocupar: os livros são disponibilizados, na maioria das vezes, em formato PDF e HTML, padrão das páginas de internet que pode ser visto em qualquer computador. Desde 2004, já foram feitos mais de 30 milhões de downloads de livros diversos.
    Apenas sobre História Geral, são 1.263 obras – 726 delas em português. A mais acessada é “A escravidão”, de Joaquim Nabuco, lida virtualmente por mais de 33 mil pessoas. Outro que se destaca é “História do Brasil: 1500-1627”, de Frei Vicente de Salvador. Quem não leu o célebre “Capítulos de História Colonial (1500-1800)”, de João Capistrano de Abreu, pode começar a qualquer momento.
    Obviamente, a benesse não se restringe aos autores nacionais. Basta um clique para ter acesso a obras de William ShakespeareFernando Pessoa e Dante Alighieri – best seller online, com mais de 1,7 milhão de livros baixados –, passando por Pero Vaz de Caminha e Luís de Camões. Não há por que se preocupar com o idioma: o site oferece 16 opções – de latim a sânscrito! –, incluindo, obviamente, versões em português.

    Bibliotecas virtuais estaduais e independentes
    Outras opções interessantes são o Google Livros e os sites independentes Biblio e eBooksBrasil. Porém, há alguns problemas: o Google não permite a busca por disciplina, mas torna-se uma boa opção para quem sabe o que procura. Já os outros não têm uma navegabilidade muito fácil de lidar.
    Mas o melhor é que a ideia se irradia por outros estados. O governo do Amazonas, por exemplo, criou sua própria Biblioteca Virtual onde é possível encontrar o “Almanaque do Amazonas para 1908”, repleto de informações sobre Manaus no início do século XX, com direito a fotos e informações gerais da cidade. Já aeditora da Universidade Estadual Paulista (Unesp) resolveu disponibilizar, gratuitamente, 120 títulos acadêmicos em formato digital. Desde o ano passado, mais de 60 mil pessoas fizeram o download.

    ‘Democratização da leitura’
    Por outro lado, vários sites e blogs disponibilizam obras inteiras pirateadas – em alguns casos, envoltas num viés ideológico de democratização da leitura. Num manifesto na internet, os idealizadores do projeto argumentam que a democratização do acesso à tecnologia e a precariedade dos espaços físicos de leitura obrigam a “reconhecer a falência do governo em prover sua população com as ferramentas tradicionais de inclusão cultural, como as bibliotecas”.
    O projeto – que conta com mais de 50 mil usuários cadastrados – parte da hipótese de que “as bibliotecas digitais têm o potencial de provocar mudanças no hábito de leitura e ampliar o acesso a livros”. Até aí, tudo bem. Só falta combinar com os autores que, afinal, precisam sobreviver para manter a "causa".
    Num desses sites são oferecidos, só de História Geral, 19 títulos, como o “Livro das moedas do Brasil – 1643 até o presente”, de Cláudio Amato, Irlei Neves e Arnaldo Russo, e até os oito volumes de “História da Geral África”. Nenhuma editora escapa, ao ponto de algumas capas de livros ganharem até selo do site pirata.

    Iniciativas em prol de pesquisadores e leitores
    Mas como a nova ordem veio para ficar, a Biblioteca Nacional, claro, não ficaria de fora e está com um laboratório de digitalização a todo vapor, seguindo a tendência das bibliotecas mundo afora. A BN faz parte do projeto Biblioteca Digital Mundial, juntamente com instituições de Alexandria, Egito e Rússia. O projeto prevê a digitalização de documentos, cartas, fotos e mapas nas seis línguas oficiais da ONU (inglês, francês, espanhol, árabe, chinês e russo), além do português, graças à participação da Biblioteca Nacional. Estão sendo digitalizados 1.500 mapas raros dos séculos XVI a XVIII, além de 42 álbuns com cerca de 1.200 fotos da Coleção Thereza Christina Maria, doada pelo Imperador D. Pedro II à BN.
    Mas, quem não aguenta de saudade do cheirinho de papel, a internet também oferece uma solução. O site Trocando Livrosfaz, justamente, o que o nome propõe: você cria uma lista de livros que quer trocar e fica aguardando o interesse de algum usuário. Quando houver a solicitação, você envia pelos correios e ganha um crédito para solicitar outro livro. E quem estiver de olho na estante alheia, pode comprar crédito por uma quantia pré-fixada.

Atividades fora da sala de aula e vivencia de outras realidades

Em artigo do dia 13 de fevereiro de 2012, o jornal Diário Catarinense apresentou a experiência dos alunos de Governador Celso Ramos que visitam espaços locais e conhecem de perto questões ligadas ao meio-ambiente e a economia do município. Veja no artigo abaixo.



terça-feira, 2 de outubro de 2012

Possibilidade para o espaço educacional

Em artigo do dia 19 de setembro, o Diário Catarinense apresentou a revitalização do casarão da Escola Silveira de Souza. O antigo grupo educacional atualmente abriga os ensaios do coral municipal de Florianópolis e atende a educação de Jovens e Adultos com cursos de música. Os projetos paisagísticos criados para o casarão serão um legado deixado pela Mostra Casa Nova e aponta para possibilidade de humanização do espaço educacional.


Mostra Casa Nova 2012 homenageia a música e estimula valorização do patrimônio histórico e cultural

26 de setembro de 2012
Aberta ao público a partir de 6 de outubro, a Mostra Casa Nova 2012  vai apresentar aos visitantes mais de 40 ambientes planejados por alguns dos principais arquitetos do Estado – mas não só isso. Em sua 11ª edição, o evento pretende também estimular moradores e profissionais a lançarem um novo olhar sobre a cidade. “A preocupação em ter casas com ambientes confortáveis e bonitos é comum a todos e um desejo que queremos atender. Mas é preciso ter em mente que nossas residências devem também ‘dialogar’ com o lugar onde vivemos. Por isso é preciso valorizar o espaço urbano”, diz o curador da mostra, Abreu Jr.
A própria definição do local do evento reflete a preocupação. Os ambientes da Mostra estão sendo montados dentro do prédio da Escola Básica Silveira de Souza, no Centro de Florianópolis, que atualmente abriga aulas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e de música. Mas o belo prédio abriga muita história. Quinto grupo escolar inaugurado em Santa Catarina, ele foi fundado em 28 setembro de 1913. A construção tem duas alas semelhantes – à época uma abrigava meninas e a outra, meninos – e tem, além das salas de aula, biblioteca, cozinha, banheiros e um jardim com pátios arborizados. Para receber a Mostra, a casa passa por obras e diversas melhorias serão mantidas no local após o término do evento, em 11 de novembro.
“O período da Mostra será uma oportunidade para a comunidade conhecer o trabalho de profissionais de destaque no estado e, ao mesmo tempo, visitar uma edificação histórica, um patrimônio importante que pertence a Florianópolis e deve ser valorizado”, diz Abreu. Arquitetos que participam do evento dizem que a antiga construção ajuda a inspirar seus projetos.
Outra fonte de idéias é a música brasileira, tema do evento batizado em 2012 de Mostra Casa Nova em Sete Notas e que homenageia os principais gêneros musicais do País e ídolos como Carlos Gomes, Noel Rosa, Tom Jobim, Caetano Veloso, Roberto Carlos, Cazuza e Maria Rita. Por isso, em alguns ambientes haverá elementos associados à música. E os visitantes verão também as tendências na área de arquitetura e decoração e novidades para a casa – há projetos que trazem novos produtos como revestimentos cerâmicos e torneiras que ainda vão chegar ao mercado.
Algumas das novidades permanecerão no prédio da escola após o fim do evento. “Deixaremos um legado de melhorias importantes”, diz o coordenador do evento, Carlos Lopes, responsável pelo acompanhamento das obras na edificação. Ele conta que entre as melhorias feitas na Silveira de Souza vão estar banheiros renovados, uma nova biblioteca e a recuperação do jardim.
O ambiente da biblioteca, por exemplo, foi montado com móveis e objetos doados por mais de 20 empresas. Os alunos também serão beneficiados por livros e instrumentos musicais que poderão ser doados pela comunidade, em campanha de arrecadação que vai ocorrer em paralelo ao evento.
“Esse ano teremos uma edição muito especial da Mostra, principalmente pela possibilidade de deixarmos um legado para a cidade e para os estudantes da Escola Silveira de Souza”, diz a Diretora Comercial dos jornais da RBS em Santa Catarina, Luciana Luz. A Mostra é promovida pelo Diário Catarinense e apresentada pela Cassol. O patrocínio é da GVT, ACCR Construções e Koerich Imóveis. Apoio: Docol, Honda Satoru, Pedra Branca, Luxaflex, Tintas Renner, Beiramar Shopping, Habitattus e Cyrela. (http://acontecendoaqui.com.br/posts/mostra-casa-nova-2012-homenageia-a-musica-e-estimula-valorizacao-do-patrimonio-historico-e-cultural/)